13 de mar. de 2014

Novo Guia Alimentar para a população brasileira.

Foto: MundoSorriso
O novo Guia Alimentar da População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde, pretende orientar os brasileiros sobre os cuidados com a saúde e como manter uma alimentação saudável e balanceada.

"O guia é uma fonte segura para orientar os brasileiros para uma alimentação saudável, com base em evidências científicas e com recomendações debatidas com diferentes especialistas e setores da sociedade", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. "A intenção é promover a saúde da população e contribuir para a prevenção de doenças como a obesidade, diabetes e outras doenças crônicas relacionadas à alimentação", enfatiza. Na hora de comer, comer

O novo guia orienta a desfrutar a alimentação, evitando assistir televisão, falar ao celular, ficar em frente ao computador ou executar atividades profissionais durante as refeições. Outro destaque vai para o preparo da própria refeição, sempre que possível.

"Precisamos resgatar e valorizar a culinária, planejar as nossas refeições, trocar receitas com amigos e envolver a família na elaboração das refeições. Isso pode até implicar dedicação de mais tempo, mas o ganho em saúde e na convivência é significativo," explica a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime. O guia também recomenda a utilizar com moderação óleos, gorduras, sal e açúcar.


Orientações para uma alimentação saudável:
Fazer de alimentos naturais a base da alimentação (frutas, verduras, legumes frescos)
Usar óleos, gorduras, sal e açúcar com moderação
Limitar o uso de produtos prontos para consumo (enlatados, congelados)
Comer com regularidade e com atenção e em ambientes apropriados (não passar muitas horas sem comer)
Evitar fazer refeições sozinho
Fazer compras de alimentos em locais que ofertem variedades de alimentos frescos e evitar aqueles que só vendem produtos prontos para consumo (feiras, quitandas)
Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias
Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece.
Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora e evitar redes de fast food. Isso não garante que você está comenda comida saudável, já que muitos restaurantes exageram nas quantidades de óleo e sal em suas preparações.







Diferenças entre alimento e produto alimentício
Alimentos in natura: são essencialmente partes de plantas ou de animais. Ex: carnes, verduras, legumes e frutas.
Alimentos minimamente processados: quando submetidos a processos que não envolvam agregação de substâncias ao alimento original, como limpeza, moagem e pasteurização. Ex: arroz, feijão, lentilhas, cogumelos, frutas secas e sucos de frutas sem adição de açúcar ou outras substâncias; castanhas e nozes sem sal ou açúcar; farinhas de mandioca, de milho de tapioca ou de trigo e massas frescas.
Produtos processados: são fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar a alimentos para torná-los duráveis e mais palatáveis e atraentes. Ex: conservas em salmoura (cenoura, pepino, ervilhas, palmito); compotas de frutas; carnes salgadas e defumadas; sardinha e atum em lata, queijos e pães.
Produtos ultraprocessados: são formulações industriais, em geral, com pouco ou nenhum alimento inteiro. Contém aditivos. Ex: salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, "barras energéticas", sopas, macarrão e temperos "instantâneos", "chips", refrigerantes, produtos congelados e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets.

Falta de tempo é desculpa! Todas as recomendações acima, são de conhecimento de todos, falta pôr em prática.
A comodidade de comprar uma hamburger pronto ou ainda alimentos industrializados, cheios de conservantes, gorduras e excesso de sal, jogar dentro do microondas e comer, está levando a população a adoecer e engordar, e pior ainda a ter sérios problemas de saúde.

A gente é o que a gente come!



Contribua
O manual foi elaborado com o apoio do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS).
A população poderá contribuir com a elaboração do novo guia, que encontra-se em consulta pública até o dia 7 de maio, acessando o endereço eletrônico www.saude.gov.br/consultapublica.
As contribuições serão avaliadas pelo Ministério da Saúde e poderão constar do documento final.

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